Rosa, nome de mulher, é uma flor de metáforas universais. Como sabemos, "o importante é a rosa". Mas, no dizer popular, "não há rosa sem espinhos". Fernando Pessoa escreveu, "dá-me rosas, rosas, e lírios também", e quando em 2001 o editor Manuel Hermínio Monteiro (1951-2001) organizou a sua magnífica antologia de poesia internacional, chamou-lhe Rosa do Mundo. 2001 Poemas para o Futuro.
Nos jardins do Xisto eu tinha planeado um rosarium. Porém as características topográficas do sítio não ajudam e, por isso, só este ano me decidi a plantar as primeiras roseiras, dispersas por vários canteiros. Já estão quase todas enraizadas.
> Xisto|Banco de Imagens da Silveira (BIS)
Roseira do forno comunitário,
Silveira dos Limões, Outono 2013
Silveira dos Limões, Outono 2013
fotografia digital
© CRO|XISTO|BIS|JX(RO)
Roseiral, boa-nova que vai alegrar corações e amansar ideias conservadoras / tradicionais, "não há jardim que se preze sem uma bela rosa".
ResponderEliminarPor mim, embriago-me com os aromas e o deslumbre da diversidade de cores, com que os jardins me prendam a cada novo dia, a cada novo momento. Faz-me sentir mais integrado com a terra e a Terra. Pisar a terra com mais consciência como se os meus pés estivessem descalços, beijar uma flor, abrir os braços ao infinito...
É maravilhosamente imenso e intenso, e isto tudo só porque existem os jardins do xisto...
Algumas notas sobre o comentário anterior:
Eliminar- Rosarium, ou roseiral, certamente não poderá ser feito, pois exigiria espaço próprio que os actuais patamares já não comportam. Novas roseiras dispersas sim, até porque são espécies resistentes com boa adaptação local e, espero, boa conjugação com as espécies autóctones.
- Sobre a restante parte do comentário, devo referir a enorme sensibilidade de quem o escreveu e falar-lhe do meu gosto de ter os pés em contacto directo com a energia da terra. Durante o Verão faço isso regularmente. Aconselho a experiência. Quem sabe, qualquer dia organizaremos um encontro de "amigos com pés descalços".