quarta-feira, 23 de abril de 2014

Ó PORTUGAL


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“ ó Portugal, se fosses só três sílabas
de plástico que era mais barato. 


> 40 anos da Revolução dos Cravos
> Leituras num banco de jardim | Citação 5
Alexandre O'Neill (1924-1986),  Portugal, 
in "Feira Cabisbaixa", 1965


> Xisto | Desuso 
Estranhos objectos
Tinta Portugal, (déc. 1970?)
Frasco de tinta com rótulo impresso
©  CRO|XISTO|EO|D

4 comentários:

  1. São os "loucos da Silveira"! Enquanto o povoado dorme, descem às entranhas da terra, desalojam sedentos eucaliptos e, palmo a palmo, devolvem à terra o que à terra pertencia: do pampilho à carqueja, da giesta branca à amarela.
    Amo estes loucos!
    Conceição Coelho

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  2. Os "loucos da Silveira" parecem-me a mim loucos lúcidos. E que seria do mundo se dentro de nós apenas existisse racionalidade, intelectualização? Não seríamos completos sem imaginação, criatividade, fantasia, um grão de loucura. Não é verdade, Conceição Coelho? Sim, é verdade.

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  3. "Un brin de folie", como se diz em francês, é o condimento imprescindível para completar uma actividade ou projecto que tenha a legítima ambição de acrescentar algo ao que já existe. É assim como uma "pitada de sal", não é?

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  4. Sim. é verdade, Victor! Claro que só loucos lúcidos usam o seu grau de loucura para trazer à superfície o que, ao olhar comum, parecia definitivamente oculto. Podemos chamar-lhes criativos. Aqueles que estão um patamar acima dos que apenas reproduzem sem nada acrescentarem. Eles, "os loucos da Silveira" sonham e sabem que o sonho acrescenta a vida. É assim ou não é?

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