terça-feira, 30 de setembro de 2014

"BELLADONNAS" DEPOIS DO ESTIO


aqui mostrámos uma variedade híbrida da Amaryllis, que floriu em Maio. Agora, com as primeiras chuvas de Setembro, os caules castanho-avioletados das "belladonnas" (Amaryllis belladonna) irrompem do solo e florescem exuberantemente em forma de trombetas cor-de-rosa. 
Oriundas da África do Sul, mas muito frequentes em Portugal, onde são também conhecidas como açucenas, estas extraordinárias plantas de bolbos parecidos com cebolas, sobrevivem há muitas décadas, entregues a si mesmas, num quintal abandonado ao lado dos Jardins do Xisto, estando praticamente naturalizadas neste localPor esse motivo, decidimos adoptá-las.


> Xisto | Banco de Imagens da Silveira (BIS)
"Belladonnas" do quintal da Casa Grande dos Limoeiros, Set. 2014
fotografia digital
©  CRO|XISTO|BIS|JX(RO)

quinta-feira, 25 de setembro de 2014

VINDIMAS


Em todo o país, esta é a época das vindimas, momento alto da vida das comunidades rurais. Na região onde nos encontramos, limítrofe do Pinhal Interior, a cultura da vinha ocorre em pequenas extensões, geralmente integrando quintais e hortas, onde também se cultivam videiras de uva-de-mesa, com destaque para a casta moscatel tinto, de sabor intenso, muito doce, "puxado" pelo sol beirão
A maioria dos agricultores, tanto na Silveira dos Limões como nas aldeias vizinhas, tem pequenas adegas onde produz o seu vinho, principalmente para consumo próprio. Também aqui, uma vez mais, se cumpre a tradição.


> Xisto | Azulejo
Cacho de uva, séc. XX (1ª metade),
azulejo, aerografia, Fábrica de Loiça de Sacavém
©  CRO|XISTO|AZ

Este azulejo com cacho de uvas e folhas de parra, da Fábrica de Loiça de Sacavém (1856-1994), foi produzido durante a 1ª metade do séc. XX, possivelmente nas décadas de 1920/30. Tornou-se um motivo muito popular em tascas, tabernas e adegas da Estremadura, sobretudo Lisboa, mas também noutras localidades do país. Era aplicado em sequências de repetição, nos frisos de remate de lambris interiores, ou como azulejo de figura avulsa intervalado por azulejos brancos, quer em lambris, quer em lava-loiças, ou ainda, isoladamente, em depósitos de vinho. Entre os exemplos notáveis, mantidos "in situ", destacamos o da antiga casa de pasto "Adega dos Garrafões", em Setúbal. 
[ adenda, 26.09.2014 ] 

terça-feira, 23 de setembro de 2014

DESPEDIDAS DE VERÃO


Conhecidas pelo nome "despedidas de verão", florescem vistosas nesta época de poucas flores, para orgulho e alegria da vizinha Beatriz, que as trouxe para os Jardins do Xisto e que ela mesma plantou no local onde ainda se encontram. Há cerca de dois meses alguns pés foram transplantados para outros canteiros, prevendo-se que no próximo ano constelações lilases invadam os jardins em Setembro.
Trata-se da Aster amellus, planta originária da Europa e da Ásia, frequente nos jardins domésticos portugueses. Pertence ao género Aster, cuja designação científica deriva do grego antigo e significa apropriadamente "estrela" (flor-em-forma-de-estrela). 


> Xisto | Banco de Imagens da Silveira (BIS)
Despedidas de verão dos Jardins do Xisto, Set. 2014
fotografia digital
©  CRO|XISTO|BIS|JX(RO)

quarta-feira, 17 de setembro de 2014

NÃO HÁ GRANDEZA POSSÍVEL


>
“ Não há grandeza possível
emoldurada num pequeno caixilho territorial. 


> Leituras num banco de jardim | Citação 9
Miguel Torga (1907-1995), Portugal
in Diário IX, 1964
ed. Dom Quixote, Lisboa, 2011


> Xisto | Obra da Natureza 
Pedra rolada esférica proveniente de Peniche
(volume aprox. 2 143,57 cm3; peso 5,7 Kg)
©  CRO|XISTO|ON