Planta arbustiva autóctone, com conhecidas propriedades medicinais e também utilizada em culinária tradicional, a carqueja (Pterospartum tridentata) tem sido pouco valorizada em jardinagem, apesar da sua surpreendente presença junto de espécies exóticas. Nesta época do ano o intenso amarelo das suas flores invade os Jardins do Xisto.
> Xisto|Banco de Imagens da Silveira (BIS)
Carqueja nos Jardins do Xisto,
Silveira dos Limões, Abril 2014
fotografia digital
© CRO|XISTO|BIS|JX(RO)
Ao contrário do exemplo paradigmático destes Jardins, nem sempre as espécies autóctones e exóticas convivem e prosperam, veja-se o caso das abelhas europeias e da vespa asiática. Por serem paradigmáticos do equilibrio biológico possível pela mão do Homem – estes Jardins – tornam-se um exemplo, a aplicar noutros locais, também no campo social.
ResponderEliminarComo animais inteligentes seria de esperar esta capacidade do homem em manter o equilibrio nos ecossistemas biológicos e sociais onde intervem, no entanto esse não é o caso. Olhemos para o mundo, para o aquecimento global e para a destruição de plantas e animais que desaparecem sobre a brutalidade do "desenvolvimento". É importante por isso a noção de desenvolvimento sustentável, no campo biológico e no social.
Bem hajam e continuem o vosso trabalho exemplar.
Aspecto fundamental dos Jardins é, sem dúvida, a convivência entre espécies autóctones e espécies exóticas, uma forma de "paisagismo experimental" até agora bem sucedida. Faltam no entanto estudos, investigação, nos campos da botânica, geologia ou biologia, associados ao território. A seu tempo se verá, uma vez que os Jardins ainda não têm 3 anos.
EliminarQuanto aos aspectos sociais referidos falta saber o impacto que o projecto pode vir a ter na comunidade local, até que ponto esta saberá envolver-se e tirar partido das acções de voluntariado em curso.
Bem haja por este comentário exemplar.