> 40 anos da Revolução dos Cravos
Eis um exemplo de reflexão sobre o trabalho de autor em design de comunicação, envolvendo novos media, quarenta anos depois do 25 de Abril de 1974. Imagens fotográficas captadas por telemóvel ilustram o processo "laboratorial" de construção do próprio objecto gráfico, associando-lhe um texto escrito (não apenas) com cinzas.
Com imaginação, no tempo complexo que nos cabe viver, espera-se dos artistas trabalho alternativo, respostas às imposições do omnipresente/omnipotente mercado.
Xisto | Artes Visuais | Comunicação
Hugo Oliveira Vicente (n.1977), Portugal
Index #001, Abril 2014 (jornal desdobrável)
impressão digital em papel reciclado, frente e verso
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© CRO|XISTO|AV
Nada tendo contra a cor, agrada-me este puzzle preto & branco que me alivia do folclore cromático que tudo invade. Da liberdade e da poesia direi que são ferramentas essenciais do trabalho de autor. São também fulcrais nas nossas vidas. E... isto não é (apenas) um comentário.
ResponderEliminarA ideia de reconstrução parece ter entrado nas nossas vidas, como resposta às inúmeras revoluções educativas, choques tecnológicos, brutais aumentos de impostos, estúpidas políticas sociais e estabelecimento do pensamento único. Um cartaz jornal faz-se de tudo isto – mas sobretudo de um pensar com as mãos – em resposta e confronto directo com o imediatismo da produção e massificação de sensações e imagens. Diz José Bragança de Miranda sobre os "processos dissimulados" que visam controlar a libertação da imagem, processos que estão "Acima de tudo, ao serviço de uma economia geral que se baseia tanto no êxtase como no pânico." Este cartaz é para o seu autor, uma interrupção.
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