terça-feira, 27 de maio de 2014

FLORES DE MURTA


A murta (Myrtus communis), repleta de botões, começou já a florir. Este arbusto autóctone, muito desejado nos Jardins do Xisto, é praticamente inexistente nas redondezas. O sítio mais próximo em que é ainda abundante, tanto quanto sabemos, é a Serra de Sarzedas, a cerca de 5 quilómetros da Silveira dos Limões, e foi das encostas desta serra que se transplantaram vários pés de murta, alguns dos quais vingaram e estão agora bem adaptados e robustos. 

Voltaremos aqui a falar da murta, das propriedades medicinais e condimentares que lhe são reconhecidas, pelo menos desde os tempos de Afrodite, deusa grega do amor. Para já, ficamos com a beleza discreta das suas primeiras flores deste ano. 


> Xisto | Banco de Imagens da Silveira (BIS)
Murta dos Jardins do Xisto, 
Silveira dos Limões, Maio 2014
fotografia digital
©  CRO|XISTO|BIS|JX(RO)

6 comentários:

  1. Quando eu era pequeno, lembro-me de a minha mãe me mandar apanhar bagas de murta para fazer licor. Ainda conservo uma ou duas garrafas desse licor.

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  2. Fico contente por saber que os jardins favorecem espécies que estão, no local, em vias de extinção.
    Victor, não imaginava que pudesse existir um licor feito com bagas de murta. Como será o sabor? O Shanti é muito curioso!

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  3. Ora aqui está outra curiosa e adepta de experiências novas !! Tenho que explorar bem a utilidade da baga da murta

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    1. As bagas de murta fazem um licor excelente, muito escuro e aromático, de sabor intenso. Só conheço em versão caseira, o que mostra bem como no nosso país temos dificuldade em aproveitar os recursos naturais endógenos. Este ano, eu próprio, vou fazer licor de murta.

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    2. Tenho dúvidas quanto à possibilidade de aplicação das bagas de murta em doçaria, dado que são adocicadas mas ásperas. Como condimento podem ser usadas as folhas, as flores e as bagas.

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