Em Maio de 2011, após desobstrução e poda do tronco da "palmeira que definhava", organizaram-se as pedras de xisto que por ali estavam e formou-se uma espécie de canteiro. Nos intervalos entre as pedras foram plantados lírios trazidos de um passeio à aldeia histórica de Castelo Novo, na Gardunha. Depois, o vizinho José trouxe um pequeno pinheiro manso, que foi a primeira árvore aqui plantada.
Não havia, nessa altura, qualquer intenção de fazer um jardim. Mas durante as férias de Verão, surgiu a ideia de ir ajardinando a beira da estrada. Só então começou a pensar-se num projecto paisagístico.
Passados três anos, os Jardins do Xisto cresceram para além de qualquer expectativa e, possivelmente, para além do bom senso. Fruto de paixão e também, há que dizê-lo, de trabalho árduo, em regime de total voluntariado. O bom acolhimento e o envolvimento da comunidade local têm sido um estímulo permanente.
Entretanto, estes jardins tornaram-se a face visível de um projecto cultural integrado e multidisciplinar, que inclui a Natureza e a Paisagem num contexto artístico mais amplo.
> Xisto | Banco de Imagens da Silveira (BIS)
(1) Canteiro inicial e palmeira dos Jardins do Xisto, Silveira dos Limões, Maio 2011
(2) Patamar da palmeira dos Jardins do Xisto, Silveira dos Limões, Julho 2014
fotografias digitais
© CRO|XISTO|BIS|JX(RO)
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