quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015

AMO A REGRA


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 Amo a regra que corrige a emoção.
       Amo a emoção que corrige a regra. 


> Leituras num banco de jardim | Citação 13
Georges Braque (1882-1963), França
> J'aime la règle que corrige l'émotion. J'aime lémotion qui corrige la règle,
in "Georges Braque - His Graphic Work", ed. Abrams, New York, 1961


> Xisto | Etnografia | Coração 
Recipientes para doçaria, séc.XX (1ª metade?) 
chapa metálica / cerâmica vidrada.
©  CRO|XISTO|ET|COR

7 comentários:

  1. Que perfeito coração... Perfeitos corações, metade razão, metade emoção.

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  2. Maravilhosa citação do extraordinário Braque.

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  3. Um coração equilibrado, apaziguado e em paz, é espelho de felicidade. Talvez a vida obrigue a caminhar por veredas suaves e turbulentas para que encontremos a estabilidade emocional.
    A natureza, muitas vezes, ensina o que os livros não conseguem transmitir. Tem sido o recém-nascido Jardim dos Medronheiros, o templo privilegiado das minhas contemplações. Acariciando uma jovem planta, a poucos metros deparei-me com o esqueleto de uma esteva que continua erecta com raízes ainda entranhadas na terra... Ora bem, nesse momento pensei que, apesar das contradições, existe harmonia e beleza no caos da existência terrena, do universo, e nas nossas próprias vidas...
    Devo ser dos mortais que mais vezes já pisou o solo dos Jardins do Xisto, mas continuo a surpreender-me com a sua magia e plenitude.

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  4. Esta é uma das frases da minha vida. Guardo-a desde os primeiros tempos da Faculdade.
    Hoje em dia, o seu eco percorre o trabalho que desenvolvo nos Jardins. Em arte continua a
    interessar-me, agora esculpindo a paisagem, o equilíbrio entre emoção e regra.

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  5. A frase é bonita mas cheira muito a equilibrio.

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    1. O coração não é um instrumento científico. E, pelo menos em arte,
      quem não procura equilíbrio cai por terra..., até pensando em elementos
      de composição, como peso visual e por aí fora.
      E já que falas em frase bonita, um dos factores de desequilíbrio em arte
      pode ser o "excesso de ornamentação", coisa abominável.

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    2. Ainda te digo mais: a frase toca-me, não por ser bonita, mas por ser autêntica.

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