terça-feira, 30 de setembro de 2014

"BELLADONNAS" DEPOIS DO ESTIO


aqui mostrámos uma variedade híbrida da Amaryllis, que floriu em Maio. Agora, com as primeiras chuvas de Setembro, os caules castanho-avioletados das "belladonnas" (Amaryllis belladonna) irrompem do solo e florescem exuberantemente em forma de trombetas cor-de-rosa. 
Oriundas da África do Sul, mas muito frequentes em Portugal, onde são também conhecidas como açucenas, estas extraordinárias plantas de bolbos parecidos com cebolas, sobrevivem há muitas décadas, entregues a si mesmas, num quintal abandonado ao lado dos Jardins do Xisto, estando praticamente naturalizadas neste localPor esse motivo, decidimos adoptá-las.


> Xisto | Banco de Imagens da Silveira (BIS)
"Belladonnas" do quintal da Casa Grande dos Limoeiros, Set. 2014
fotografia digital
©  CRO|XISTO|BIS|JX(RO)

4 comentários:

  1. Oxalá as Belladonnas continuem por muitas décadas a brotar da terra como símbolo de fertilidade e vigor, que se propaguem pelas paredes do quintal e da casa grande. Uma renovação? Talvez, mas que mantenha o sabor macio e silencioso do xisto, dos tectos altos, das salas amplas, das grossas paredes... Oxalá, oxalá a imponente fachada branca que nestes finais de tarde de Outubro esmorece numa luz doce e meiga, como qualquer coisa misteriosa que nos faz tremer, qualquer coisa que é pertença de uma tradição que nos corre nas veias. Oxalá o sonho seja sempre sonho...

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    1. Oxalá é uma palavra de que gosto muito. Quando digo oxalá tenho sempre a impressão de soletrar um desejo antigo. Portanto, oxalá as tuas palavras boas se cumpram.

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  2. São realmente belas estas donas. Quando eu era pequeno, toda aquela zona das traseiras da casa, era um jardim. Além desta flor, lembro-me, entre tantas outras, da alfazema (muita), e do alecrim (muito também: aos molhos!).

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    1. Alfazema e alecrim aos molhos continuam a ter uma forte presença neste sítio. Quer dizer, o passado e o futuro destes jardins compreendem uma continuidade, não uma rotura.

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