De um gesto de sensibilidade nasceu um sonho que, através de muito esforço e vontade, floresceu e estendeu-se a toda a aldeia. Tive a felicidade de acompanhar com entusiasmo todos os trabalhos, mesmo os que passaram mais "despercebidos" ou os que caíram quase no esquecimento, mas que continuam a embelezar a povoação. O largo da República não passava de um espaço onde os muros de cimento abundavam, retirando completamente a dignidade da recentemente recuperada casa de xisto. Mas mãos abençoadas branquearam as paredes desses palheiros.... E o largo tem hoje uma nova face mais brilhante. E que dizer dos limoeiros que foram plantados pela extensão da aldeia, dos canteiros que realçam a singularidade de uma parede de xisto que parecia desintegrada do todo. O Forno comunitário, do qual a comunidade tanto se orgulha, estava condenado a ser mais um esqueleto de pedras a desmoronarem-se tristemente no chão. E mais... E ainda mais... Para terminar, sorrio porque os jardins do xisto que eu considero um espaço de harmonia e cultura, metamorfosearam esta pequenina aldeia e tornaram-na a localidade mais visitada da freguesia de Santo André das Tojeiras. Estão de parabéns as pessoas que continuam a sonhar este projecto, mas também a Silveira, a Freguesia e a própria Beira Baixa está hoje mais honrada. Bem haja.
Bem haja, Shanti, pela tua participação sempre tão presente, pelo teu entusiasmo, que tanto contagia os jardineiros de serviço. E ainda bem, por lembrares que os Jardins do Xisto não são uma ilha e que eles fazem parte do todo que é esta aldeia. Aliás, há muito a fazer para melhoramento do espaço público da nossa Silveira dos Limóes, coisas fáceis como plantar arbustos ou árvores à beira dos caminhos, sobretudo nas entradas da povoação, ou coisas mais difíceis como a recuperação do segundo forno comunitário. Assim haja persistência e coragem.
Obrigado, Rafael. Para já, o desenho geral dos jardins está quase concluído. Faltam depois os muros de suporte e consolidação dos terrenos para que os jardins tenham uma aparência mais "arrumada" e definitiva. Tudo trabalho "à la pate", com poucos meios, sem pessoal e sem máquinas. Entretanto, começamos a investir mais nos conteúdos, isto é na flora. Este mês, porque é tempo de férias, já foi possível plantar 10 novas árvores.
Obrigado Mister H. Vamos ver se a próxima Primavera nos dará uma boa recompensa. Entretanto queremos também agradecer a tua participação decisiva aqui no blog e desejar que a colaboração se alargue à jardinagem propriamente dita.
É um prazer participar do vosso projecto comunitário seja com as mãos na terra ou na internet. Faço votos que durante este ano o numero de Amigos dos Jardins do Xisto cresça e que mais apoios institucionais comecem a chegar. Até lá, estas mãos vão andar por aí.
E a seguir ao inverno, Maria, uma nova Primavera. Bem haja, pelos votos de entusiasmo e paciência. Mas o voluntariado é mesmo assim, desinteressado, tentando colocar a causa pública no centro da actividade cultural. Tens aqui lugar à tua espera.
Gratos pelas tuas palavras. Nós e os Jardins do Xisto aguardamos a tua vinda. Mas devo dizer-te que as imagens fotográficas falam apenas uma parte da verdade. O resto, o que não se vê, é um território aqui e ali ainda caótico, incompleto.
Parabéns aos Jardins do Xisto! Parabéns aos jardineiros-arquitectos-fotógrafos-construtores-cidadãos! Tamanha complexidade pessoal é garantia de que muitos parabéns serão cantados por muitos e muitos anos. Mas eu canto principalmente a ideia, o projecto cultural que integra os Jardins e que não se confina ao local. Espero que os eleitos a quem compete gerir a "coisa pública" reconheçam e apoiem este singular gesto de cidadania.
Gratos pelo teu comentário. E bem haja por teres trazido aqui a ideia de cidadania, que muito prezamos, ideia nobre e urgente numa época do economicismo febril que tudo e todos domina, época em que os "velhos" paradigmas da esquerda parecem ter sido banidos da sociedade portuguesa,
Quanto aos Jardins do Xisto, é hábito nosso pensar o projecto enquanto intervenção cívica, com base no trabalho de voluntariado e, no meu caso pessoal, também como um grande atelier ao ar livre. Mas é um facto, dadas as proporções que as coisas tomaram em termos de escala e de manutenção, que algum apoio público seria justo e bem vindo, tanto mais que este específico projecto cultural não pode ser dissociado de estratégias de desenvolvimento local e regional.
De um gesto de sensibilidade nasceu um sonho que, através de muito esforço e vontade, floresceu e estendeu-se a toda a aldeia.
ResponderEliminarTive a felicidade de acompanhar com entusiasmo todos os trabalhos, mesmo os que passaram mais "despercebidos" ou os que caíram quase no esquecimento, mas que continuam a embelezar a povoação.
O largo da República não passava de um espaço onde os muros de cimento abundavam, retirando completamente a dignidade da recentemente recuperada casa de xisto. Mas mãos abençoadas branquearam as paredes desses palheiros.... E o largo tem hoje uma nova face mais brilhante.
E que dizer dos limoeiros que foram plantados pela extensão da aldeia, dos canteiros que realçam a singularidade de uma parede de xisto que parecia desintegrada do todo.
O Forno comunitário, do qual a comunidade tanto se orgulha, estava condenado a ser mais um esqueleto de pedras a desmoronarem-se tristemente no chão.
E mais... E ainda mais...
Para terminar, sorrio porque os jardins do xisto que eu considero um espaço de harmonia e cultura, metamorfosearam esta pequenina aldeia e tornaram-na a localidade mais visitada da freguesia de Santo André das Tojeiras.
Estão de parabéns as pessoas que continuam a sonhar este projecto, mas também a Silveira, a Freguesia e a própria Beira Baixa está hoje mais honrada.
Bem haja.
Bem haja, Shanti, pela tua participação sempre tão presente, pelo teu entusiasmo, que tanto contagia os jardineiros de serviço. E ainda bem, por lembrares que os Jardins do Xisto não são uma ilha e que eles fazem parte do todo que é esta aldeia. Aliás, há muito a fazer para melhoramento do espaço público da nossa Silveira dos Limóes, coisas fáceis como plantar arbustos ou árvores à beira dos caminhos, sobretudo nas entradas da povoação, ou coisas mais difíceis como a recuperação do segundo forno comunitário. Assim haja persistência e coragem.
EliminarDiversidade de texturas e cores...
ResponderEliminarVerdadeiramente avassaladores os jardins de xisto! E tudo isto em apenas três anos!
Cumprimentos.
Obrigado, Rafael. Para já, o desenho geral dos jardins está quase concluído. Faltam depois os muros de suporte e consolidação dos terrenos para que os jardins tenham uma aparência mais "arrumada" e definitiva. Tudo trabalho "à la pate", com poucos meios, sem pessoal e sem máquinas. Entretanto, começamos a investir mais nos conteúdos, isto é na flora. Este mês, porque é tempo de férias, já foi possível plantar 10 novas árvores.
EliminarParabens pelos terceiro aniversário! Três é um número mágico, faço votos de que este seja um ano auspicioso para os jardins do Xisto.
ResponderEliminarBjs e abraços aos jardineiros
Obrigado Mister H. Vamos ver se a próxima Primavera nos dará uma boa recompensa. Entretanto queremos também agradecer a tua participação decisiva aqui no blog e desejar que a colaboração se alargue à jardinagem propriamente dita.
EliminarÉ um prazer participar do vosso projecto comunitário seja com as mãos na terra ou na internet. Faço votos que durante este ano o numero de Amigos dos Jardins do Xisto cresça e que mais apoios institucionais comecem a chegar. Até lá, estas mãos vão andar por aí.
EliminarSem se saber como já passaram três anos e daqui a pouco um novo inverno a chegar. Que o entusiasmo e a paciência não se esgotem...
ResponderEliminarE a seguir ao inverno, Maria, uma nova Primavera. Bem haja, pelos votos de entusiasmo e paciência. Mas o voluntariado é mesmo assim, desinteressado, tentando colocar a causa pública no centro da actividade cultural. Tens aqui lugar à tua espera.
EliminarMuitos parabéns pelas imagens extraordinários e pela excelência do jardim, naturalmente! Um abraço
ResponderEliminarObrigado, Paulo. Volta sempre.
EliminarUma verdadeira obra de arte! Lindíssimo!... Muitos Parabéns. Quero muito conhecer este jardim. Beijinhos
ResponderEliminarGratos pelas tuas palavras. Nós e os Jardins do Xisto aguardamos a tua vinda. Mas devo dizer-te que as imagens fotográficas falam apenas uma parte da verdade. O resto, o que não se vê, é um território aqui e ali ainda caótico, incompleto.
EliminarParabéns aos Jardins do Xisto! Parabéns aos jardineiros-arquitectos-fotógrafos-construtores-cidadãos! Tamanha complexidade pessoal é garantia de que muitos parabéns serão cantados por muitos e muitos anos. Mas eu canto principalmente a ideia, o projecto cultural que integra os Jardins e que não se confina ao local. Espero que os eleitos a quem compete gerir a "coisa pública" reconheçam e apoiem este singular gesto de cidadania.
ResponderEliminarGratos pelo teu comentário. E bem haja por teres trazido aqui a ideia de cidadania, que muito prezamos, ideia nobre e urgente numa época do economicismo febril que tudo e todos domina, época em que os "velhos" paradigmas da esquerda parecem ter sido banidos da sociedade portuguesa,
EliminarQuanto aos Jardins do Xisto, é hábito nosso pensar o projecto enquanto intervenção cívica, com base no trabalho de voluntariado e, no meu caso pessoal, também como um grande atelier ao ar livre. Mas é um facto, dadas as proporções que as coisas tomaram em termos de escala e de manutenção, que algum apoio público seria justo e bem vindo, tanto mais que este específico projecto cultural não pode ser dissociado de estratégias de desenvolvimento local e regional.